quarta-feira, 17 de março de 2010

Rihanna diz que 'Rated R' é o disco da sua vida

Um dos ícones do pop atual, Rihanna junta cada vez mais fãs a cada single que lança. Com seu último disco, Rated R, não foi diferente. Em entrevista, a cantora afirmou que tentou fazer o "álbum de sua vida" tentando ser mais inovadora com um processo natural.

Recheado de hits, Rated R mostra uma Rihanna buscando se encontrar em uma nova sonoridade. "Mas dessa vez queria algo mais artistico, mais sério. Eu me divertia com o álbum anterior, mas agora esta é a minha diversão, pois é o que sou agora, pelo que passei, e é exatamente o que quero fazer, e mudar o som do rádio é uma experiência libertadora", afirmou.
Confira abaixo a entrevista na íntegra.

Lembrando do seu álbum anterior, Good Girl Gone Bad, o que ele dizia sobre você como artista? E o que o seu álbum novo diz sobre você?
Definitivamente, foi o começo da minha verdadeira expressão artística, mas este novo álbum é ainda mais profundo, mais pessoal, mais honesto e definitivamente mostra pras pessoas o que realmente passa pela minha cabeça. Ninguém sabe o que estou pensando, então expresso isso na minha música.

O que você espera alcançar com o novo álbum? Há um tema por trás dele? Se sim, qual?
Não há um tema. Eu só queria tanto voltar a gravar, então fomos ao estúdio e começamos a gravá-lo. Ele realmente conta a minha história. Fizemos dele nosso filme e por isso chamamos de Rated R.

Qual foi a inspiração de Rated R?
Como disse, Rated R é o nome do nosso filme que é a minha história e é exatamente o que é.

Qual é a mensagem do título Rated R? O R representa restrito e também Rihanna?
Tem um duplo sentido. Definitivamente não é um álbum restrito, mas um pouco mais adulto, unicamente porque eu cresci. Meu álbum anterior foi lançado quando eu tinha 19 anos e agora com 21 quero cantar e falar sobre coisas diferentes.

Qual é o conceito desse álbum?
A gente não queria um conceito específico. Eu queria que ele fosse mais sombrio e ainda mais duro e acho que conseguimos isso principalmente no trabalho com Chases & Status, o que formou as bases das novas músicas. Todos tiveram que se acostumar com as novas músicas. Mesmo antes começarmos a trabalhar com outros produtores, tocamos pra eles algumas batidas para dar uma idéia do que seria, para estarmos todos na mesma onda. Tinham muitas músicas que eram dance e soavam como o que fizemos da última vez e não queríamos fazer isso, não queríamos nos repetir.


Fale sobre Russian Roullete. Como ela foi escolhida para ser o primeiro single? Também fale sobre Wait Your Turn.
Russian Roullete nós achamos que é a música perfeita para ser o primeiro single mas Wait Your Turn foi lançada silmutâneamente. As músicas têm mensagens diferentes. Russian Roullete é mais emocional e Wait Your Turn é muito pretensiosa e tem uma atitude mais agressiva.

Que tipo de atenção especial você deu às letras? Você disse querer escrever letras cheias de entretenimento e diversão. Por favor, fale sobre as letras de algumas canções.
Bom, temos 3 músicas lançadas até agora: Russian Roullete, Wait Your Turn e Hard. Hard é a que tem participação de Young Jeezy e foi feita por Dream & Tricky, os mesmos caras que fizeram Umbrella e também trabalhamos com eles em outra música chamada Rock Star, que tem a participação do Slash. Cada um dos três primeiros singles tem mensagens diferentes. Wait Your Turn e Hard estão na mema onda. Enquanto Russian Roullete é muito pessoal, Hard e Wait Your Turn são mais agressivas.

Os produtores convidados do álbum incluem Chases & Status, Chuck Harmony, Justin Timberlake, Ne-Yo, Stargate e The Dream & Tricky Stewart. Fale um pouco mais dos outros produtores.
Trabalhamos com Will.I.Am... Quem mais? Trabalhamos com várias pessoas, mas BK e James Fontlaroy desempenharam papéis de destaque com as gravações. A maior parte esta aí.

Como você escolhe os produtores com quem trabalha?
Quando escolhi Chases & Status, ouvi o som deles e isso me fez querer trabalhar com eles porque sentia que eles entendiam. Os outros produtores foram aparecendo. Alguns com quem já havíamos trabalhado anteriormente com o Ne-Yo, The Dream & Tricky e Justin, mas escolhemos quem realmente estava na mesma onda. Tínhamos um monte de gravações que eram boas, mas não cabiam nas músicas.

O que você esperava alcançar ao fazer este novo álbum?
Eu queria fazer o disco da minha vida. O álbum que sempre quis fazer, dizer o que sempre quis dizer da maneira que eu queria... Eu não queria sentir que estava criando uma música, mas queria que fosse inovador, natural, então fui para o estúdio e criei. Saímos de lá com hits.

Qual é a música mais pessoal e emocional do disco?
A música mais emotiva do disco é, definitivamente, The Last Song que inclusive é a última música do álbum e, é preciso ouvi-la, mas é muito, muito pessoal. Provavelmente a mais pessoal do disco.

Fale sobre as participações do álbum.
Trabalhamos também com Will.I.Am numa música chamada Photographs, que é a minha favorita no momento. Trabalhamos com... Já mencionei Young Jeezy? É, essas foram as 3 participações, somente estas 3.

Conte como foi trabalhar com Slash.
Trabalhar com o Slash aconteceu no último minuto e sou muito grata por ele ter acordado cedo para chegar ao estúdio. Ele foi no começo do dia em que fechamos o álbum então ele teve que ir direto ao assunto e assim o fez. Eu definitivamente fiquei muito animada porque nós todos amamos o Slash e agora ele está no meu álbum.

Você amadureceu muito desde o seu primeiro álbum. Atualmente qual é a sua visão da vida e do amor?

Acho que a vida é cheia de curvas, você passa por experiências positivas e negativas que te ensinam, te preparam para vida e moldam a sua personalidade. Tudo o que você passou, bom ou mal, seja profissional ou amorosamente.

Seu álbum anterior, Good Girl Gone Bad, influenciou muito a música pop atual. Que tipo de influência você espera que o novo álbum tenha sobre a cena musical atual?
Eu quero mudar o som do rádio. Generalizando, tudo soava muito parecido como se fosse um grande disco para dançar. E fizemos isso no último álbum. Don't Stop The Music causou isso. Mas dessa vez queria algo mais artistico, mais sério. Eu me divertia com o álbum anterior, mas agora esta é a minha diversão, pois é o que sou agora, pelo que passei, e é exatamente o que quero fazer, e mudar o som do rádio é uma experiência libertadora. Cada música é vulnerável, expande seus sentidos para diferentes climas, diferentes histórias e acima de tudo, estou animada com tudo isso. Realmente estou. Estou feliz que tenhamos feito desta maneira.

Quais são seus planos para o futuro próximo?
Bem, depois do lançamento do disco em novembro, vamos sair em turnê na primavera.

Fonte: Redação Terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails