Quando escreverem o livro das obras-primas do século 20, Neil Young terá um capítulo especial. Principalmente três dos quatro primeiros discos do compositor canadense, que acabam de serem reeditados no Brasil pela gravadora Warner.
A estréia de Young solo, após o final de sua banda de folk-rock, Buffalo Springfield, ainda traz sinais do trabalho em grupo e um cantor tateando em busca da luz própria. O disco, que leva seu nome, de 1969, é um bom primeiro passo.
Mas apenas quatro meses depois (nessa época a produção era frenética mesmo), Young soltou a primeira de suas obras-primas, Everybody Knows This is Nowhere. O disco marca também o início da parceria de Young com o grupo Crazy Horse.
Combinados assim: quando quer tocar rock, desde então, Young convoca o trio – que se apresentou com ele, inclusive, no Rock in Rio 3, em 2001, em show memorável.
Everybody Knows... traz alguns dos (longos) hinos da carreira do canadense, como Cinnamon Girl, Down by the River e Cowgirl in the Sand.
Entre esse trabalho e o seguinte solo, teve tempo de participar de outro disco épico, Déja Vu, com Crosby, Stills, Nash e Young, de 1970.
No mesmo ano, solta o que para muitos é sua obra definitiva, After the Gold Rush. Uma coletânea com o que há de melhor em melodia, harmonia, folk e country. Southern Man, a faixa-título e Only Love Can Break Your Heart não estão entre as músicas mais conhecidas do cantor, mas dão um bom retrato do bom gosto de Young.
E dois anos depois lançou seu disco mais conhecido, Harvest. Mais uma investida de composição prima no folk-country , de onde se destacam a música que batiza o álbum, a (para muitos sexista) A Man Needs a maid, Heart of Gold e (a anti-drogas) The Needle and the Damage Done.
Na dúvida fique com os quatro. E se sobrar dinheiro, compre Zuma (1975), Tonight´s the Night (75), Rust Never Sleeps (79)...ah, compra logo todos.
Fonte: R7
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