segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Black Eyed Peas no Rio de Janeiro

A turnê brasileira da banda norte-americana Black Eyed Peas está se superando a cada apresentação. Por volta de 21h10 deste domingo (24), a praça da Apoteose, no centro do Rio de Janeiro, tremeu com a passagem de Taboo, Fergie, Will.i.am e Apl.de.ap.
Apesar de terem iniciado a apresentação com 1h10 de atraso, o público carioca se divertiu música após música e pôde conferir uma das melhores performances na cidade no ano de 2010.
Figurinos futuristas, luzes e muitas animação definitivamente definem o show do BEP desta noite, levando o público (formado majoritariamente por adolescentes e adultos de no máximo 30 anos) ao êxtase cada vez que a trupe entoava os primeiros acordes de um novo hit.
O grupo trocou de roupa diversas vezes, com detalhes ou motivos futuristas e sempre que possível, incluindo acessórios que lembrassem o Brasil, seja pela onipresente bandeira brasileira ou pela cor verde e amarela.
 Os cariocas presentes foram brindados com um show pensado na cidade. Ao lado de sambistas, Jorge Ben Jor foi especialmente convidado por Will.i.am para dividirem os vocais em Mas que Nada. O vocalista do BEP não escondeu seu amor pela música brasileira e revelou o quanto gosta do país.
- Aprendi a gostar de música brasileira e a conhecer o Brasil com Jorge Ben Jor, meu herói. Também conheci mais a cultura de vocês por Sérgio Mendes e Antônio Carlos Jobim. Esta é minha quinta vez no Rio, ano que vem, vou comprar uma casa aqui. Não é mentira.
As 32 mil pessoas que passaram pela Apoteose conferiram os grandes hits da banda e perfomences solo de todos os integrantes, com destaque para as apresentações de Fergie e Will.i.am, que presenteraram o público com os sucessos Fergalicious, Big Girls Don´t Cry, Glamorous, I Got It From My Mama, entre outros. Will.i.am surpreendeu a plateia ao fazer remixes de vários hits de outras bandas, entre eles, Love Lockdown (Kanye West), Smells Like Teen Spirit (Nirvana), Otherside (Red Hot Chili Peppers) e Thriller (Michael Jackson).
A estrutura para criar esse megashow mobilizou 19 carretas para que pudessem trazer as 50 toneladas de equipamentos, que possuiam quatro elevadores usados por Michael Jackson nos ensaios da turnê This is It.
A parafernália tecnológica contou ainda com 19 diferentes programas de luz e oito lasers, que realizaram mais de 600 movimentos,
De hip hop a samba, o repertório do grupo foi bastante democrático em terras cariocas. A Apoteose veio ao chão desde o início com Let´s Get it Started, seguido de Rock Your Body e The Way You Make me Feel.
Uma pausa dos megasucessos em inglês para que a plateia cantasse em uníssono Chove Chuva e Mas que Nada, com Jorge Ben Jor e Will.i.am. Mais hits, entre eles Missing You, My Humps e momentos solos, com Taboo cantando ao lado do cantor colombiano Juanes em particiação virtual e Will.i.am, mais uma vez surpreendendo com sua roupa de robô e fazendo a plateia pular ao som de I Got it From My Mama. Fergie, apesar de linda, neste momento deixa claro que não consegue sustentar ao vivo hits como Glamorous.
Uma coisa é inegável. O Black Eyed Peas é uma das poucas bandas que sabe conduzir o show com música e interação. A plateia se sentia acolhida sempre que Will.i.am puxava um “Rio de Janeiro” e pedia para levantarem os celulares ou quando Fergie pedia para levantar as mãos.

Pump It, Don't Lie, Shut Up e Hey Mama animaram a galera que foi ao delírio com a chegada de Where´s The Love e I Gotta Felling, que encerrou a apresentação com chuva de papel picado (sem contar a garoa que tomou conta da zona sul do Rio). Uma série de “obrigados” se seguiu para agradecer a hospitalidade do publico carioca, que visivelmente se divertiu do começo ao fim e, sem dúvida, incluiu essa passagem do Black Eyed Peas entre os melhores shows do ano

A abertura ficou por conta da do carioquíssimo Toni Garrido, que tocou por cerca de 40 minutos.

Fonte: R7 (Texto integral) e YouTube

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