Ozzy Osbourne abriu a sua turnê brasileira nesta quarta-feira com um show para 12 mil pessoas no Ginásio Gigantinho, do Internacional, em Porto Alegre. Mas a bandeira que ele levantou e colocou sobre as costas durante uma música foi a do Grêmio. Parte do público ficou incomodada.
A apresentação começou meia hora antes do marcado, com a música "Bark at the moon", e durou 1h30. No repertório, 15 músicas, sendo duas "bis". Músicas do Black Sababath completaram o setlist, como "War pigs", "Iron man" e "Paranoid".
De Porto Alegre, o roqueiro segue para São Paulo, onde tem show marcado para este sábado. Confira a agenda do músico no Brasil:
02/04 - Show na Arena Anhembi, em São Paulo
05/04 - Show no Ginásio de Esportes Nilson Nelson, em Brasília
07/04 - Show no Citibank Hall, no Rio de Janeiro
09/04 - Show no Ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte
RESENHA: Ozzy Osbourne (Gigantinho, Porto Alegre, 30/03/2011)
Num total de cinco datas marcadas no país, o “Madman”, como é carinhosamente chamado pelos fãs, iniciou suas apresentações com um show em Porto Alegre, na noite da última quarta-feira (30). Com ingressos esgotados, o Ginásio de esportes Gigantinho abrangia uma média de 14 mil pessoas que aguardavam a visita do cantor há muito tempo, levando em consideração que a capital gaúcha não estava na rota de shows em sua última turnê na América do Sul, em 2008.
A conhecida pontualidade do músico fez com que a apresentação iniciasse exatamente às 21 horas. Sem introduções nem muitos mistérios, “Bark At The Moon” foi o primeiro de muitos clássicos que fez inesquecível a noite dos fãs das mais variadas gerações: de jovens próximos a 10 anos de idade até os cinquentões, que tiveram o privilégio de acompanhar a trajetória de Ozzy ainda no início da carreira, com o BLACK SABBATH, no final dos anos 60. Além dessa, também foram tocados outros grandes sucessos que não ficaram desgastados com o passar dos anos, como “Mr. Crowley”, “Suicide Solution”, “Shot In The Dark”, “I Don’t Wanna Change The World” e “Crazy Train”.
Como divulgação do seu último trabalho, apenas a música “Let me Hear You Scream” esteve presente no setlist. Mesmo com diversas outras canções em alta, o “Principe das Trevas” do rock n’ roll optou por clássicos infalíveis que se tornaram atemporais e onipresentes.
Carisma e humor jamais abandonam Ozzy. Aos 62 anos, ele não faz questão nenhuma de poupar energia: pula, corre, comanda o público, joga baldes de água e faz gestos e expressões de interação, encantando e cativando a todos – um exemplo vivo de que jovialidade é um estado de espírito. Agradeceu presentes jogados ao palco, incluindo uma bandeira do Estado e uma do time do Grêmio (que colocou sobre os ombros e a nuca, usando como capa por alguns instantes). Recebeu, até mesmo, miniaturas de morcegos, satirizando o episódio onde mordeu um morcego vivo, pensando se tratar de um brinquedo, em 1982.
Quem prefere a fase do cantor no BLACK SABBATH não saiu decepcionado. Puderam contar com “Fairies Wear Boots”, “War Pigs” e “Iron Man”, canções marcantes daquela que é considerada a primeira banda de heavy metal do mundo.
Após deixar o palco em falso encerramento, o músico retorna a pedidos (ou melhor, a gritos) da platéia. Fecha a noite com mais dois grandes clássicos. “Mama I’m Comming Home”, considerada uma das mais belas baladas da carreira solo de Ozzy Osbourne, e a insana e sempre bem recebida “Paranoid”, hino do BLACK SABBATH.
Anos de espera compensados em uma hora e meia. Já na primeira apresentação do país, um público satisfeito em sua grande maioria e impressionado com a qualidade da banda que acompanha o “Madman”, formada por Tommy Clufetos (bateria), Blasko (baixo), Adam Wakeman (teclado) e Gus G. (guitarra). Além da satisfação, ficam os bons momentos na memória e uma promessa, do próprio Ozzy, para uma nova visita em breve.
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Fonte: SRZD / Whiplash.net / Youtube
Fotos: Karina Kohl/ Whiplash
Diziam que o Ozzy era viciado em drogas.
ResponderExcluirAgora, sei do que estavam falando.