Scott Columbus, ex-baterista da banda de heavy metal norte-americana Manowar, morreu na segunda-feira (4), aos 54 anos. Apesar de seu nome ter sido mantido no site oficial como integrante do grupo nos últimos meses, ele não fazia parte do line-up desde 2008. A causa do falecimento não foi divulgada.
Conhecido por tocar a "Bateria da Destruição" (Drums of Doom), um kit feito inteiramente de aço inoxidável para, segundo a lenda, aguentar sua tremenda força ao tocar, Columbus entrou no quarteto de Auburn (NY) na gravação de seu segundo disco - Into Glory Ride -, em 1983, e nele permaneceu até 1990, pouco após o fim da turnê de Kings of Metal, lançado cinco anos mais tarde.
O músico ainda retornou à banda em meados dos anos 1990, gravando os álbuns de estúdio Louder Than Hell(96), Warriors of the World (2002) e Gods of War (2007), além dos registros ao vivo Hell on Wheels (1998) e Hell on Stage (1999).
Em entrevista à revista Classic Rock Magazine, em junho do ano passado, o baterista rechaçou que sua primeira saída do grupo tenha sido ocasionada por uma doença de seu filho, conforme o líder do grupo, o baixista Joey DeMaio, sempre anunciara - o Manowar é famoso por criar lendas sobre a origem e história de seus membros.
Natural de Fair Haven (NY), Columbus morava atualmente em Syracuse, cidade localizada a menos de uma hora de Auburn, onde a banda se concentrava. Sua morte foi anunciada por Ross Friedman - mais conhecido por Ross The Boss -, um dos fundadores do Manowar, e com quem o baterista estava tocando nos últimos meses.
Scott veio ao Brasil em duas ocasiões: 1996, durante a turnê do disco Louder than Hell, e em 1998, na excursão de Hell on Wheels, quando a banda foi um dos destaques do finado festival Philips Monsters of Rock. Na última passagem dos "Reis do Metal" pelo País, ele já havia sido substituído por Donnie Hanzik, baterista original do grupo.
Fonte: Jornal do Brasil